quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ronald Golias dá um show como BRONCO

Grande gênio, Golias!

Danilo Gentili - Cigarro

Perfil Ronald Golias













Ronald Golias

Nome de batismo: José Ronald Golias

Nascido em 4 de maio de 1929 ( 27 de setembro de 2005)

Nascido em família humilde, era filho de Conceição D'Aparecida Golias e Arlindo Golias. O pai, fã do artista Ronald Colman, resolveu chamar o filho de Ronald. Na hora do batismo, no entanto, o padre teria implicado pois o nome não tinha vínculos com bíblia. Decidiu-se então que ele chamaria-se José Ronald.[carece de fontes] Sua estréia nos palcos foi aos 8 anos de idade, como artista amador, na Escola Dante Alighieri em São Carlos.

Mudou-se para São Paulo em 1940. Trabalhando como alfaiate e funileiro, começou a praticar natação no Clube Regatas Tietê, onde posteriormente entraria para o grupo Acqua Loucos, um dos precursores em espetáculos aquáticos no Brasil. Por sugestão de Golias, as apresentações passaram a ter uma parte com diálogos; suas performances com a trupe acabaram por levá-lo a participar do programa Calouros em Cena, da Rádio Cultura.

Nos anos 50, com o fim dos programas produzidos pela emissora, Golias passou a integrar a equipe de artistas da Rádio Nacional. Foi então que conheceu Manoel da Nóbrega, que em 1957 o convidou a participar do humorístico A Praça da Alegria, que estreara naquele mesmo ano pela Tv Paulista.


Golias despontou para a fama a partir de seu trabalho na Praça. Interpretando o inquieto Pacífico (do bordão "Ô Cride, fala pra mãe..."), ele acabou tornando-se uma das estrelas da ainda incipiente televisão brasileira.

Com o sucesso na TV, ele foi convencido por Herbert Richers a entrar para o cinema. A iniciativa a princípio foi complicada; com agenda ocupada na televisão, o humorista enfrentou dificuldades em conciliar as gravações. Seu primeiro filme foi a comédia Um Marido Barra Limpa(1957), de Luis Sérgio Person. Participou também de Os Três Cangaceiros (1961), de Victor Lima, quando contracenou com Ankito e Grande Otelo. Entre seus últimos trabalhos cinematográficos estão O Dono da Bola (1961) e Golias contra o homem das bolinhas (1969).

Não alcançando grande impacto no cinema, a atenção de Golias voltou-se novamente para a televisão. Trouxe consigo das telas o personagem Carlos Bronco Dinossauro, que acabaria tornando-se um dos destaques da Família Trapo, programa exibido pela TV Record entre 1967 e 1971. Contracenando com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zenoni, Golias consagrou-se definitivamente como um dos mais célebres humoristas do Brasil.


Em 1979, Golias protagonizou na Globo o seriado Superbronco. Criado por Boni, o programa foi considerado um fracasso, durando apenas 29 episódios. Nos anos 80 foi para a Bandeirantes, onde estrelou o humorístico Bronco.

Em junho de 1990, passou a integrar o elenco fixo de A Praça é Nossa, no SBT, onde permaneceu até 2005 interpretando personagens como O Profeta, Bronco, Pacífico e Professor Bartolomeu. Nesse meio tempo, foi protagonista na mesma emissora dos humorísticos Escolinha do Golias(com Nair Bello [link externo]) e Meu Cunhado (com Moacyr Franco).

Na época da estréia de Meu Cunhado, em abril de 2004, Golias sofreu uma cirurgia para a implantação de um marcapasso. No mês seguinte voltou a ser internado em razão de um coágulo no cérebro. Seu estado de saúde a partir de então passou a se agravar.

Em 8 de setembro de 2005, Golias foi internado no Hospital São Luiz, em São Paulo. Com quadro de infecção pulmonar, ele viria a morrer no final do mesmo mês em decorrência de uma infecção generalizada. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.


Filmografia [links externos]

Fonte: Wikipédia


Obras de Ronald Golias no blog

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Perfil Mazzaropi














Mazzaropi

Nome de batismo: Amácio Mazzaropi

Nascido no dia 9 de abril de 1912, na cidade de São Paulo, além de humorista, Mazzaropi era cineasta e ator.

Filho de Bernardo Mazzaroppi, imigrante italiano e Clara Ferreira, portuguesa, com apenas dois anos de idade sua família muda-se para Taubaté, no interior de São Paulo. O pequeno Amácio passa longas temporadas no município vizinho de Tremembé, na casa do avô materno, o português João José Ferreira, exímio tocador de violta e dançarino de cana verde. Seu avô também era animador das festas do bairro onde morava, às quais levava seus netos que, já desde cedo, entram em contato com a vida cultural do caipira, que tanto inspirou Mazzaropi .

Em 1919, sua família volta à capital e Mazzaropi ingressa no curso primário do Colégio Amadeu Amaral, no bairro do Belém. Bom aluno, era reconhecido por sua facilidade em decorar poesias e declamá-las, tornando-se o centro das atenções nas festas escolares. Em 1922 morre o avô paterno e a família muda-se novamente para Taubaté, onde abrem um pequeno bar. Mazzaropi continua a interpretar tipos nas atividades escolares e começa a frequentar o mundo circense. Preocupados com o envolvimento do filho com o circo, os pais mandam Amácio aos cuidados do tio Domenico Mazzaroppi em Curitiba, onde trabalha na loja de tecidos da família .

Já com quatorze anos, regressa à capital paulista ainda com o sonho de participar em espetáculos de circo e, finalmente, entra na caravana do Circo La Paz. Nos intervalos do número do faquir, Mazzaropi conta anedotas e causos, ganhando uma pequena gratificação. Sem poder se manter sozinho, em 1929 Mazzaropi volta a Taubaté com os pais, onde começa a trabalhar como tecelão, mas não consegue se manter longe dos palcos e atua numa escola do bairro.

O teatro, o rádio e a televisão

Com a Revolução Constitucionalista de 1932 segue-se uma grande agitação cultural e Mazzaropi estreia em sua primeira peça de teatro, chamada A herança do Padre João. Já em 1935, consegue convencer seus pais a seguir turnê com sua companhia e a atuarem como atores. Até 1945, a Troupe Mazzoropi percorre muitos municípios do interior de São Paulo, mas não há dinheiro para melhorar a estrutura da companhia .

Com a morte da avó materna, Dona Maria Pita Ferreira, Mazzaropi recebe uma herança suficiente para comprar um telhado de zinco para seu pavilhão, podendo assim estrear na capital, com atuações elogiadas por jornais paulistanos. Depois, parte com a companhia em turnê pelo Vale do Paraíba. A grave situação de saúde de seu pai complica a situação financeira da companhia de teatro e, em 8 de novembro de 1944, falece Bernardo Mazzaroppi .

Dias após a morte de seu pai, estreia no Teatro Oberdan ao lado de Nino Nello, sendo ator e diretor da peça Filho de sapateiro, sapateiro deve ser, acolhida com entusiasmo pelo público.

Em 1946, convidado por Dermival Costa Lima da Rádio Tupi, estreia o programa dominical Rancho Alegre, encenado ao vivo no auditório da rádio no bairro do Sumaré e dirigido por Cassiano Gabus Mendes. Em 1950, este mesmo programa estreou na TV Tupi, mas agora contava com a coadjuvação dos atores João Restiffe e Geny Prado Mazzaropi ele tinha um Hobby, ele gostava de cantar Valsa,MPB e Seresta com os seus amigos.


O cinema

Convidado por Abílio Pereira de Almeida e Franco Zampari, Mazzaropi estreia seu primeiro filme, intitulado Sai da Frente, em 1952, rodado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde filmaria mais duas películas. Com as dificuldades financeiras da Vera Cruz, Mazzaropi faz, até 1958, mais cinco filmes por diversas produtoras.

Naquele mesmo ano, vende sua casa e cria a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). O primeiro filme da nova produtora é Chofer de Praça, que agora passa não só a produzir, mas distribuir as películas em todo o Brasil. Em 1959 é convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o famoso Boni, na época da TV Excelsior de São Paulo, a fazer um programa de variedades que fica no ar até 1962. Neste mesmo ano começa a produzir um de seus filmes mais famosos, o Jeca Tatu, que vai aos cinemas no ano seguinte.

Em 1961, Mazzaropi adquire uma fazenda onde inicia a construção de seu primeiro estúdio de gravação, que produzirá seu primeiro filme em cores, Tristeza do Jeca, que também será o primeiro filme veiculado na televisão pela Excelsior e a ganhar prêmios para melhor ator coadjuvante, Genésio Arruda, e melhor canção.

Cinco anos mais tarde, lança o filme O Corintiano, recorde de bilheteria do cinema nacional. Em 1972 é recebido pelo então presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, ao qual pede mais apoio ao cinema brasileiro. Em 1974, roda Portugal, minha saudade, com cenas gravadas no Brasil e em Portugal .

No ano seguinte, começa a construir em Taubaté um grande estúdio cinematográfico, oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. A partir de então produz e distribui mais cinco filmes até 1979 .

Seu 33º filme, Maria Tomba Homem, nunca seria terminado. Depois de 26 dias internado, Mazzaropi morre vítima de um câncer na medula óssea aos 69 anos de idade no hospital Albert Einstein de São Paulo. É enterrado na cidade de Pindamonhagaba, no mesmo cemitério onde seu pai já repousava. Nunca se casou, mas deixou um filho adotivo, Péricles Mazzaropi .

Em 1994 é inaugurado o Museu Mazzaropi, localizado na mesma propriedade dos antigos estúdios, recolhendo a história da carreira de um dos maiores nomes do cinema, do teatro e da televisão brasileiros. Foi somente na década de 1990 que a cultura brasileira começou a ver de uma outra óptica a obra de Mazzaropi, que durante sua vida sempre foi duramente atacado (ou ignorado) pela crítica e pela intelectualidade .


Filmografia (Links externos)

  1. Sai da frente (1951)
  2. Nadando em dinheiro (1952)
  3. Candinho (1953)
  4. O gato da madame (1954)
  5. A carrocinha (1955)
  6. Fuzileiro do Amor (1956)
  7. O Noivo da Girafa (1957)
  8. Chico Fumaça (1958)
  9. Chofer de Praça (1958)
  10. Jeca Tatu (1959)
  11. As Aventuras de Pedro Malazartes (1959)
  12. Zé do Periquito (1960)
  13. Tristeza do Jeca (1961)
  14. O Vendedor de Linguiça (1961)
  15. Casinha Pequenina (1962)
  16. O Lamparina (1963)
  17. Meu Japão Brasileiro (1964)
  1. O Puritano da Rua Augusta (1965)
  2. O Corintiano (1966)
  3. O Jeca e a freira (1967)
  4. No paraíso das solteironas (1969)
  5. Uma pistola para Djeca (1969)
  6. Betão Ronca Ferro (1971)
  7. O Grande Xerife (1972)
  8. Um Caipira em Bariloche (1973)
  9. Portugal, minha saudade (1974)
  10. O Cineasta das Platéias (1975)
  11. O Jeca Macumbeiro (1975)
  12. Jeca contra o Capeta (1976)
  13. Jecão, um fofoqueiro no céu (1977)
  14. O Jeca e seu filho preto (1978)
  15. A Banda das Velhas Virgens (1979)
  16. O Jeca e a égua milagrosa (1980)
  17. Maria Tomba Homem (não concluído)

A partir de Chofer de Praça, em 1959, além de ser o protagonista, Mazzaropi também acumula as funções de produtor e roteirista, colaborando frequentemente com os diretores. Recentemente, foi lançada em DVD uma coleção de 22 de seus filmes em sete volumes. Alguns dos filmes tinham no título o nome "Jeca" mesmo ele nunca tendo interpretado esse personagem (com exceção do filme Jeca Tatu)


Obras no blog

Mazzaropi, O Corintiano

Mazzaropi, O Corintiano

Pena que o áudio está baixo, mas vale a pena fazer uma forcinha pra assistir(E ouvir!)

Serginho Mallandro na Escolinha do Professor Raimundo

Serginho Mallandro na Escolinha do Professor Raimundo

Tirinha do Mauricio de Sousa






quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Perfil Danilo Gentili

























Danilo Gentili


Nome de batismo: Danilo Gentili Junior

Nascido em 27 de setembro de 1979, na cidade de Santo André, na região do ABC, no estado de São Paulo. Além de humorista, Danilo também é publicitário, humorista, escritor, cartunista, repórter e empresário.


Danilo Gentili formou-se em 2003, no curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da UniABC. Em 2006 fundou o Comédia ao Vivo, show de humor de sua própria autoria. Neste mesmo ano, passou a integrar o espetáculo de comédia Clube da Comédia Stand-Up. Além disso, transita por grandes festivais e eventos como o Comédia Em Pé, no Rio de Janeiro, e o Risorama, mostra oficial de humor do Festival de Teatro de Curitiba, o maior acontecimento público da comédia nacional. Danilo é ainda cartunista e chargista. Manteve uma coluna às segundas-feiras em um dos jornais de maior tiragem do País, o Metro. Em 2008 foi premiado como Paulistano do Ano pela Revista Veja e foi colaborador de uma das revistas de maior circulação nacional, a Mad. Em 2010, ao lado de seu colega de comédia Rafinha Bastos e seu produtor Italo Gusso, abriu na Rua Augusta, em São Paulo, o primeiro comedy club do Brasil, chamado de Comedians. O local tem como molde as tradicionais casas americanas do gênero.

CQC Após algumas incursões na televisão, principalmente em entrevistas e em vinhetas da MTV, foi selecionado para participar do programa de humor Custe o Que Custar (CQC), da TV Bandeirantes. No teste para ingressar no programa, deixou o cantor Agnaldo Timóteo escandalizado com suas colocações despropositadas, o que lhe valeu o emprego (a participação, que era para ser temporária, foi um sucesso e efetivou-se no programa). No programa, tornou-se rapidamente destaque graças ao quadro Repórter Inexperiente, em que se passava por um novato que só fazia perguntas confusas.. Com o término do quadro de Repórter Inexperiente, o humorista destacou-se no CQC em matérias nas ruas e principalmente na área política. No Congresso Nacional, virou o terror dos políticos, que tentavam evitar ser ridicularizados ao se deparar com perguntas do repórter em que eram confrontados com verdades que os espectadores gostariam de lhes falar pessoalmente

Obras (Links externos):

TV



Teatro

  • 2009 - Divina Comédia - criador, comediante e autor(junto com o Felipe Hamachi, Rogério Morgado e Mauricio Meirelles)
  • 2007/2008 - Circuito Baviera Premium - comediante e autor
  • 2008/atualmente - Danilo Gentili Volume 1 (Show solo de Comédia stand-up) - comediante e autor
  • 2010 - Politicamente Incorreto (Show solo de Comédia stand-up sobre Política) - comediante e autor


Cartunista

  • 2009 - Revista Mad - Cartunista e roteirista


Livro

  • 2009 - Como se Tornar o Pior Aluno da Escola - Editora Panda Books - Autor e Ilustrador.
  • 2010 - Politicamente Incorreto - Editora Panda Books - Autor e Ilustrador.

Fonte: Wikipédia.

Perfil Chico Anysio





















Chico Anysio

Nome de bastismo: Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho

Nascido em 12 de Abril de 1931, na cidade de Maranguape, no estado do Ceará. Além de humorista e ator, Chico tambem é escritor, compositor e pintor.

Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha seis anos de idade. Iniciou no rádio na Rádio Guanabara, onde exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel carbono de Renato Murce. Trabalhou, na década de 1950, nas rádios "Mayrink Veiga", "Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 50, Chico passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.

Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total. Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.


Desde 1968, encontra-se ligado a Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num "cast" que contava com os artistas mais famosos do Brasil; e graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni. Após a saída de Boni da Globo nos anos 90, Chico perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.


Obras (Links externos):

Televisão


Cinema


Fonte: Wikipédia

Lista de personagens (Link externo)